Por Sofia Guimarães
A música e a dança são os aspectos que diferenciam os filmes musicais de todos os outros gêneros cinematográficos. Não é como um simples apoio à narrativa que a música aparece nesse gênero. Através da música é que a trama se desenvolve, os

momentos de canto e dança levam à uma ação e neles é que ocorre a caracterização das personagens, que nesses momentos expõem seus pensamentos e sentimentos. Os cenários são luxuosos e coloridos, os temas são o humor e o romance. Há sempre um final feliz.
Os musicais tiveram muito sucesso nas décadas de 30, 40 e 50. Essa época foi marcada por problemas sociais, como a grande depressão americana e as duas Grandes Guerras. Explica-se por aí o êxito que o gênero teve. Os espectadores buscavam a fuga da sua realidade de infelicidade e situações terríveis, com o mergulho nas telas, que apresentavam um mundo colorido, luxuoso e alegre. A maior parte da produção desse gênero foi nos Estados Unidos, porém outros países tiveram seus filmes musicais.
Os principais filmes desse gênero são: “Cantando na Chuva” (1952), “Cavadoras de Ouro de 1933” (1933), “O Mágico de Oz” (1939), “Amor, Sublime Amor” (1961) e “Moulin Rouge” (2001).