Perseguições alucinantes, efeitos especiais incríveis, bombas, explosões, perseguições de carros, motos, aviões, navios ou corridas por labirintos urbanos, vilões sem caráter, mocinhas prisioneiras e indefesas, e um protagonista que certamente sacrificaria sua vida pelo bem da humanidade, de seu país, de sua família, de sua esposa ou de seus filhos, são alguns dos ingredientes infalíveis de todo bom filme de ação.
Ainda que rejeitado pela crítica, mesmo que aclamado pelo público, esse gênero é responsável por arrastar multidões para as salas de cinema. Quanto a sua estrutura, possui fórmulas geralmente convencionais e facilmente reconhecíveis como rápidos desenvolvimentos da ação, picos drámaticos intensos, planos clássicos e trilhas que traduzem emocionalmente o tom das situações. Além disso, as personagens possuem pouca profundidade, sendo clara a luta entre Bem e Mal, nas figuras, respectivamente, do mocinho e do vilão.
O gênero tem a simples função de entreter o público, não pretende tratar de temas complexos ou polêmicos. O filme considerado como o primeiro do gênero é Rambo: Programado para Matar (1982). Outros exemplos desse gênero são: O Exterminador do Futuro (1984), Duro de Matar (1988), Velozes e Furiosos (2001), entre outros.