A semana do Oscar começou na terça-feira à noite com uma celebração dos curtas-metragens que concorrem ao prêmio deste ano e que, embora sejam pouco conhecidos, são cruciais para a indústria cinematográfica. Os dez curtas foram exibidos e seus realizadores discutiram essa forma artística, que geralmente lança novos cineastas, mas também permite que veteranos façam uma pausa das exigências comerciais decorrentes de rodar um longa em grandes estúdios.
“O curta-metragem é uma forma de arte em si, e há certos tópicos que eu acredito que só podem encontrar sua plateia se forem feitos em curta-metragem. Um longa é algo totalmente diferente”, disse Stefan Gieren, produtor de “Raju”, um dos indicados ao prêmio.
Os dez indicados foram lançados pelo iTunes em 56 países, e estão atualmente sendo exibidos em 138 salas e por vídeo “on demand”, o que fazem deles os curtas mais assistidos na história do Oscar.
Nos filmes de curta metragem, os indicados são:
“Pentecost”, do irlandês Peter Mcdonald;
“Raju”, do alemão Max Zahle;
“Time Freak”, do nova-iorquino Andrew Bowler;
“Tuba Atlantic”, trabalho de conclusão de curso do norueguês Hallvar Witzo;
“The Shore”, de Terry George, diretor de “Hotel Ruanda”.
Nos curtas de animação estão:
“The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore”,de William Joyce
“Dimanche/Sunday”, do canadense Patrick Doyon;
“La Luna”, de Enrico Casarosa, pela produtora Pixar Animation;
“A Morning Stroll”, do britânico Grant Orchard;
“Wild Life”, dos canadenses Amanda Forbis e Wendy Tilby.
Fonte: Reuters