Pelo terceiro ano consecutivo, de 03 a 31 de março de 2012, o CURTA CINEMATECA comemora o Dia Internacional da Mulher. Reunindo filmes de diretoras de destaque na história do curta-metragem brasileiro, a seleção privilegia também produções de novas realizadoras e cineastas estreantes. Além da exibição dos curtas, o projeto inclui neste mês outra atração: no dia 27/03, a Cinemateca promove um debate com a presença do crítico de cinema Sérgio Rizzo, de Maria Dora Mourão, professora e vice-diretora da ECA/USP, e de Gabriela Amaral Andrade, diretora de Uma primavera, um dos curtas que participam da programação. Espaço de exibição permanente para o curta-metragem brasileiro, o CURTA CINEMATECA acontece sempre às terças e sábados, às 18h00. Entrada Franca.
CINEMATECA BRASILEIRA – Largo Senador Raul Cardoso, 207, próximo ao Metrô Vila Mariana
Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)
PROGRAMAÇÃO:
MULHERES ATRÁS DAS CÂMERAS 2
ter 06 18h00 | sáb 24 18h00
Sistema interno, de Carolina Durão
Rio de Janeiro, 2007, 16mm, cor, 17’
De vez em quando todos os olhos se voltam pra mim…
Pedra bruta, de Julia Zakia
São Paulo, 2009, 35mm, cor, 8’
Há lugares onde a arte tem que se tornar uma forma de combater a guerra.
Um ramo, deJuliana Rojas e Marcos Dutra
São Paulo, 2007, 35mm, cor, 15’
Clarisse descobre que uma folha está crescendo em seu braço. Ela arranca e esconde o fato da família, mas as folhas continuam a crescer em várias partes de seu corpo.
Museu dos corações partidos, de Inês Cardoso
São Paulo, 2010, vídeo digital, cor, 15’ | Exibição em DV Cam
Todo o rompimento amoroso implica numa sensação de perda da própria consciência de si. Apesar da vulgarização dos meios e das experiências em torno do amor,o rompimento é uma ferida onde pulsa esse indivíduo fragmentado.
MULHERES ATRÁS DAS CÂMERAS 3
sáb 10 18h00 | ter 27 18h00
Uma primavera, de Gabriela Amaral Almeida
São Paulo, 2011, 35mm, cor, 15’
No aniversário de 13 anos de Lara, sua mãe a leva para um piquenique no parque. Tudo vai bem, até a menina desaparecer.
Handebol, de Anita da Silveira
Rio de Janeiro, 2010, 35mm, cor, 19’
Bia é uma garota como muitas outras: gosta de rock, handebol e sangue.
L, de Thais Fujinaga
São Paulo, 2011, 35mm, cor, 21’
Teté odeia seus pés. Quando conhece Héctor, um simpático descendente de chineses, decide mudar sua aparência.
MULHERES ATRÁS DAS CÂMERAS 4
ter 13 18h00 | sáb 31 18h00
Desventuras de um dia ou a vida não é um comercial de margarina…, de Adriana Meirelles
São Paulo, 2004, 35mm, cor, 10’
Logo cedo, trânsito e preocupações ocupam os pensamentos de Luíza. Mal começa a trabalhar e já se vê envolvida nas situações cotidianas que a irritam e entediam. No final do dia, junto ao namorado, se “restaura” e num beijo final o mundo parece ter outras cores.
Ribeirinhos do asfalto, de Jorane Castro
Pará, 2011, 35mm, cor, 26’
Deisy mora na ilha do Combu, em frente a Belém, do outro lado do rio. Ela sonha em morar na cidade, em meio às luzes que vê de sua casa na entrada da mata. Com a ajuda da mãe, vai tentar realizar seu desejo
Brazilian Boys, de Rosane Svartman
Rio de Janeiro, 1991, 35mm, cor, 7’
Em uma estética quadrinhista, duas meninas descrevem os vários estilos dos meninos que habitam sua cidade.
Belas adormecidas, de Erika Fromm
São Paulo, 2010, vídeo digital, cor, 10’ | Exibição em DV Cam
Surpresas e sobressaltos de uma jovem em suas andanças em busca da beleza.
MULHERES ATRÁS DAS CÂMERAS 5
sáb 17 18h00
Mulheres, uma outra história,de Eunice Gutman
Rio de Janeiro, 1988, 16mm, cor, 37’ | Exibição em DV Cam
Alguns aspectos da participação feminina no cenário político brasileiro – na Assembléia Constituinte, no movimento de mulheres e em outras áreas do poder público. Destaque para a participação da deputada Benedita da Silva, ora no tumulto das sessões de Brasília, ora em seu cotidiano modesto no Rio.
Visita íntima, de Joana Nin
Paraná, 2005, 35mm, cor, 15’
O que faz uma mulher livre escolher um presidiário para desenvolver um relacionamento amoroso? Entre as personagens, algumas conheceram o companheiro na penitenciária, outras visitam o marido há décadas. Neste filme, o universo carcerário está presente quase que exclusivamente no relato das mulheres, e nunca sob o ponto de vista dos maridos.