O mercado para o cinema brasileiro é o tema do livro Film Business – O negócio do cinema. A obra foi escrita por três agentes do setor e dividida em três etapas de desenvolvimento: Iafa Britz expõe o processo de produção, enquanto Rodrigo Saturnino Braga fala sobre a distribuição e Luiz Gonzaga Assis de Luca destrincha a difícil exibição dos filmes nacionais nas telas do país.
Dividido em três partes e escrito por especialistas no assunto, este livro aborda os aspectos da produção, distribuição e exibição de filmes destinados ao cinema, estruturando o complexo ciclo de colocação do produto nas grandes telas. Os autores são profissionais com grande experiência no setor cinematográfico e na área acadêmica.
A primeira parte é dedicada à exposição das etapas da realização de um filme, da aquisição de direitos à contratação dos recursos técnicos e captação de recursos. A segunda trata da distribuição dos filmes para as salas de exibição, o panorama da exibição cinematográfica no Brasil e sua evolução. A terceira e última parte conceitua o papel da exibição cinematográfica pública nas salas de cinema dentro do atual sistema audiovisual. Além dos profissionais da área, este livro é indicado aos alunos interessados no negócio de cinema e da televisão.
O livro detalha as etapas de realização, a começar pela aquisição dos direitos de um bom livro ou de uma boa idéia, passando pelo desenvolvimento de roteiros, identificação da equipe e do elenco até a distribuição dos filmes. Planilhas financeiras ensinam a elaborar orçamentos de despesas com a comercialização de um filme, levando em conta o valor do preço médio do ingresso e o montante necessário para um lançamento.
A obra apresenta a importância da “janela” das salas de exibição enquanto vitrine dos produtos-filme que serão comercializados nos demais veículos e discorre sobre as receitas que os cinemas recebem, assim como as despesas que incorrem sobre as diferentes fontes de arrecadação: as bilheterias, as vendas de comestíveis, publicidade e locação das salas.
“Estamos falando de Brasil. Os mercados internacionais são tão complexos quanto suas economias. Americanos e indianos têm indústrias de cinema auto-sustentáveis. Os europeus conseguem manter-se com reservas de mercado, subsídios públicos e grande volume e produção local. Nosso caso, no entanto, é de uma longa e constante renovação de profissionais, empresas, projetos e formas de viver e pensar cinema nos últimos 15 anos”, informa Iafa Britz.
Autor: Iafa Britz, Rodrigo Saturnino Braga e Luiz Gonzaga Assis de Luca
Editora: Campus / Elsevier