Após fomrar-se em cinema no Egito, Fauzi Mansur completa seu aprendizado no curso da Escola Superior de Cinema São Luiz, em São Paulo, o dito berço do Cinema Marginal da Boca do Lixo. No cinema nacional Mansur Começa como assistente no filme Riacho de sangue (1966) de Fernando de Barros, e Anjo assassino (1967) de Dionísio Azevedo. Foi assistente de direção para Carlos Coimbra em Os cangaceiros de Lampião (1968) e A madona de cedro (1968).
Convidado por Dedé Santana, dirigiu após a saída de Nelson Teixeira Mendes o filme de comédia Deu a louca no cangaço (1968). Ainda com Dedé Santana, dirige Dois mil anos de confusão (1969) e, posteriormente, um dos filmes de Renato Aragão, A ilha dos paqueras (1970).
Fauzi Mansur não é um diretor de determinado gênero. Na literatura adapta o clássico O guarani (1976), de José de Alencar. No final dos anos 1970, as comédias e dramas eróticos vão perdendo terreno, Mansur mergulha então nos filmes de sexo explícito sob pseudônimos de Bako, Victor Triunfo (homenagem às ruas Victória e Triunfo, locais da Boca do Lixo), Izuaf Rusman (anagrama do nome). Faz também filmes de terror em 16mm, distribuídos no mercado de home video norte-americano, e em cinemas de segunda categoria.
