Grande Otelo em: “Juízo Final” poema de Geraldo Carneiro
Grande Otelo estreou no cinema, em 1935, com Noites Cariocas – uma co-produção Brasil/Argentina, filmada nos estúdios da Cinédia e dirigida por Henrique Cadicamo. Foi o início de uma gloriosa carreira de 118 filmes e de uma série de personagens que ficaram na história do cinema brasileiro. Nos estúdios da Atlântida, onde participou de 29 produções, Otelo foi a prata da casa. Criador de sucessos e de cenas antológicas – como a do balcão de Romeu e Julieta, em dupla com Oscarito, na comédia Carnaval de Fogo de Watson Macedo.A carreira de Grande Otelo no cinema foi muito além das chanchadas. Em 1957, com o filme de Nelson Pereira dos Santos –Rio Zona Norte, ele interpretou um dos seus grandes papéis, participando do início de um novo ciclo da história do cinema brasileiro. Naquela fase, fez outros bons personagens em filmes dramáticos, como o Assalto ao Trem Pagador (1962), que reafirmaram seu grande talento como ator. Mas foi emMacunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, que Grande Otelo encontrou o grande sucesso de sua carreira e o reconhecimento de sua genialidade, ao criar, em sua pequena aparição, uma das mais notáveis cenas do cinema nacional.
- 1935 –
- Noites cariocas (Noches cariocas)
- 1936 –
- João Ninguém
- 1938 –
- Onde estás, felicidade?
- 1939 –
- Futebol em família
- 1939 –
- Laranja da China
- Sebastião Prata, ou bem dizendo, Grande Otelo
- 1975 –
- Assim era a Atlântida
- 1990 –
- A linguagem de Orson Welles
- 1992 –
- Katharsys – Histórias dos anos 80
- 1993 –
- It´s all true