Quando tinha 20 anos ouvia falar da geração do novo milênio.
A geração que iria revolucionar o mundo. Os verdadeiros. Aqueles que viriam desprovidos de vaidade, orgulho. Munidos de sabedoria, amor ao próximo. Almas evoluídas.
Os que pensariam no coletivo, no bem estar. Nas crianças, jovens e idosos.
Aí estão os já não tão jovens Revolucionários de limousines.
Uma geração que assumi as suas atitudes mediante a leis não deve ser levada a sério. Proibiram os sacos plásticos nos supermercados. Depois liberaram… e o que vimos? Todos, feito gente faminta, guardando suas comprinhas nos saquinhos plásticos, sem pensar que independente de lei deveríamos fazer isso pela nossa terra, pelo futuro, por uma consciência limpa.
A geração da culpa. Dos Evangélicos enlouquecidos. Dos ratos invadindo a cidade, roendo nossas possibilidades. Das pessoas mendigando um dia de sorte.
Que procura é essa onde pessoas clamam pela gloria divina. O que você tem feito para mudar o destino? Já plantou sua arvore?
Pense nisso antes de clamar a DEUS.
Juntando tudo temos o que?
Fone de ouvido, cada um no seu espaço. Atitudes clonadas de outras culturas. O jeito de falar, de andar, de se vestir…tudo um faz de conta.
Sou da geração dos caras pintadas. Pintadas feito palhaços. Porque se fosse verdadeiro o ato revolucionário que dizem termos conquistado, Collor não estaria ai como senador sendo sustentado pelos mesmos caras pintadas.
Lamentável.
MACAUE