Por Macaue
Pra falarmos de cinema novo é importante conhecermos alguns filmes de curta metragem que foram realizados pelos recém saídos de suas casas, cinéfilos de plantão na época. Uma geração que buscava a verdade. Daí sugere o nome de CINEMA NOVO.
Nomes como Glauber Rocha, Joaquim Pedro de Andrade, Paulo Cesar Saraceni, Leon Hirszman, Carlos Diegues e David Neves, que frequentavam bares de Copacabana e do catete para falarem de cinema, e com trajetórias próximas, cinéfilos, membros de cineclubes, críticos até chegarem a realização do que podemos chamar de experimentações cinematográficas de curta duração. Os famosos filmes de curta metragem.Paulo cesar saraceni diz: O cinema não é uma questão de idade; é uma questão de verdade
Na idéia de transformação de uma sociedade nasce o cinema brasileiro moderno, do qual o cinema novo se torna seu expoente. Conteudo e forma diferenciada, levando o cineasta a pensar uma nova forma de filmar.
Tudo isso teve origem na década de 60. Jovens buscando uma identidade original. Nada de cinema narrativo americano. Cinema este impossível de ser realizado no Brasil pelas dificuldades financeiras, equipamentos e circuito para exibição.
O cinema novo não se restringe apenas a Rio de Janeiro, mas a Bahia, São Paulo, Paraíba e Minas Gerais.
A celebre frase: Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça representava um modo de vida. Fazer filmes. Ruins? Malfeitos? Não. Estimulantes. Revolucionários. Feitos para intrigarem uma geração carente de verdades.
O primeiro filme curta metragem que iremos ver será Pátio (1959) de Glauber Rocha.
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