Imagine um mundo completamente diferente daquilo que você já viu. Invente novas regras, novas convenções, outras possibilidades. Agora dê equilíbrio ao mundo que você imaginou através de leis de causa e efeito. Conseguiu? O gênero fantástico faz exatamente isso com seus enredos. Um outro mundo possível, um universo inteiro construído à partir, não de regras impossíveis, mas de outras possibilidades. Animais que falam, homens que voam, insetos gigantes, árvores errantes, infinitas possibilidades combinatórias de diferentes lugares aquém do real, porém, verossimilhantes.
Dentro do gênero fantástico, o sobrenatural é bastante recorrente. Há lutas entre o Bem e o Mal, em que os dois lados possuem poderes só possíveis dentro da narrativa. O cinema fantástico permite ao espectador entrar em locais, épocas e situações nunca antes imaginados. Um ponto de partida é definido, como um tempo antigo, uma floresta ou qualquer outro ambiente natural, a própria mente humana e planetas nunca visitados. Qualquer desses lugares pode ser uma referência para a criação de algo incrível e impossível no mundo real. Essas aventuras inesperadas têm, também, como fonte outras artes como as histórias em quadrinhos – de onde são tirados os super-heróis -, os videogames e a literatura, a qual cria narrativas fantásticas há muito tempo.
O gênero fantástico talvez seja um dos mais variados e que mais se relaciona com outros gêneros. O fantástico pode estar presente nos musicais, no cinema experimental e na animação, entre outros. Alguns filmes desse gênero são: “Viagem Fantástica” (1966),”A Rosa Púrpura do Cairo” (1985), “A Múmia” (1999) e “O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel” (2001).
