Por Flávia Robles

Medo, horror, repulsa, sofrimento, choque, desconforto e… prazer. Estas são as sensações causadas pelos filmes de terror. O espectador encontra no sentimento de medo que esse tipo de filme causa, um prazer em assistir àquelas cenas cheias de sangue e sustos. Os personagens malignos podem ser vampiros, lobisomens, zumbis, espíritos e assassinos em série. O importante é que são sempre figuras assustadoras. Assim como os lugares onde se passam as histórias: noite, penumbra, nevoeiro e locais desertos.
A partir de 1970, os filmes de terror tomaram mais liberdade, e as situações de horror começaram a ser sobrepostas por outras mais extremas, com mais violência, beirando o insuportável. Entretanto, existe também o terror psicológico, que causa tensão no espectador, porém sem cenas tão sanguinárias.
Há uma grande variação de temas neste gênero, as tramas podem envolver diferentes vilões, vítimas, motivações etc., por isso alguns filmes de terror podem ser identificados como ficção científica, fantástico, ação e thriller.
O ponto principal dos filmes de terror são as vítimas. Esses personagens é que prendem o espectador à trama, porque há um identificação de quem assiste com o personagem perseguido e sofredor. O medo, o susto e a repulsa que a vítima da narrativa sente são os mesmos do espectador, que tem as sensações idênticas sem sofrer as injúrias causadas à vítima, mantendo-se à distância.
Temos como exemplos de terror: “Nosferatu” (1922), “Frankenstein” (1931), “A Noite dos Mortos Vivos” (1968), “O Bebê de Rosemary” (1968), “O Massacrre da Serra Elétrica” (1974) e “Jogos Mortais” (2004).