McGarvey e Schaefer conversam sobre como é filmar com o filme 5219

por Kodak

A Kodak introduziu em 2007 o filme Negativo Colorido KODAK VISION3 500T 5219/7219. O filme oferece maiores latitude de exposição e detalhes de cores com um grão de cor notavelmente reduzido, especialmente nas luzes altas mais brilhantes e nas sombras mais escuras, o que o torna um filme ótimo em situações de luz extremas. Os inerentes avanços tecnológicos projetados no filme fornecem aos cineastas maiores flexibilidade criativa e eficiência durante a produção e a pós-produção.

mcGarvey
Seamus McGarvey, BSC
(Foto: Alex Bailey)

Seamus McGarvey, BSC, se transformou em um fanático do filme de película. Voltou a trabalhar com o diretor Joe Wright para a próxima estréia de The Soloist. Seu trabalho em conjunto anterior foi do premiado drama de 2007, Atonement. The Soloist narra a história real da relação de um jornalista do Los Angeles Times com um músico da Julliard que é vagabundo. McGarvey disse que escolheu principalmente limitar sua paleta para o filme KODAK VISION3 500T 5219 depois de filmar uma série de provas.

Testou o Genesis® Digital Camera System da Panavision e as versões anamórficas e esféricas das câmeras DALSA Origin® de 4K, junto com duas câmeras de filme de 35mm em que foram montadas lentes de formato Super 35 anamórficas e esféricas. McGarvey avaliou o negativo do filme 500T na forma normal e o forçou meio ponto e depois um ponto do diafragma. Também testou o uso de diferentes ângulos de obturação nas câmeras digitais. As imagens digitais foram gravadas em filme de película de 35mm e as provas foram projetadas uma ao lado da outra. “Joe e eu estávamos observando a profundidade de campo, as texturas e os detalhes nas sombras mais escuras e as luzes altas mais brilhantes, explica McGarvey. “As imagens digitais eram claras e vívidas, mas não registraram os detalhes nas luzes altas extremas com níveis de luz muito baixos igual que o filme de película, e os focos e as luzes da rua tinham artefatos magentas estranhos em torno deles. “O filme de película anamórfico parecia melhor e mais orgânico do que qualquer outra coisa inclusive nos níveis de luz mais baixos”.

Wright e McGarvey tomaram uma decisão em conjunto de produzir The Soloist no formato anamórfico de 35mm combinado com pós-produção de intermediação digital (D.I.), onde ajustaram os elementos das tomadas para obter continuidade e um look bem refinado.

“Ele conta (o filme KODAK VISION3 5219) com uma faixa de latitude surpreendente e é um material muito maleável, especialmente na parte inferior e nas áreas de sombra”, comenta McGarvey. “Também decidi que era adequado forçar entre meio e até um ponto completamente quando fosse necessário. O aumento do grão era mínimo”.

schaefer

Roberto Schaefer, ASC, no set de Quantum of Solace. Foto: Karen Ballard

Outro filme, Quantum of Solace, obteve os frutos do filme 5219. O filme representa a oitava incursão entre Marc Forster e Roberto Schaefer, ASC. É o 22º. Filme da franquia do agente James Bond.

“Marc e eu rapidamente decidimos que não queríamos fazer um filme de ação e aventuras tradicional”, disse Schaefer. “Queríamos fazer um filme artístico que parecesse verdadeiro, de uma maneira muito tátil e visceral. Quando fosse dado um soco gostaríamos que o público sentisse”.

Forster e Schaefer tiveram longas discussões sobre as diferentes mídias e realizarão testes extensos comparando imagens digitais e imagens em filme de 35mm. Ambos concordaram que o filme proporcionava a qualidade instintiva que era necessária para visualmente acentuar o drama.

Schaefer filmou as provas com diferentes filmes negativos incluindo o filme KODAK VISION3 500T 5219 o qual comparou com o material do filme KODAK VISION2 500T 5218. Schaefer posteriormente tomou decisões pictoricistas dobre quais materiais usar e de como expô-los.

“O material do filme 5219 possui definitivamente maior riqueza tanto nas luzes altas como nas áreas de sombra, e muito mais faixa de latitude que o filme 5218”, explica. “Decidi usá-lo como um filme de sensibilidade 320 e sobre-expus o negativo dois terços de um ponto”.

“Expus para as sombras e gerei o positivo para as luzes altas, exceto nos casos que queria que algo fosse negro. Sabia que tínhamos gravado detalhes nas sombras que poderia extrair na D.I. e ainda assim manter os detalhes nas luzes altas. Quando sobre-expus, obtive um negativo mais grosso com mais detalhes”, acrescentou.

Para saber mais sobre como as opções de McGarvey e Schaefer afetaram o look destes dois próximos filmes, vá ao cinema mais próximo de sua casa nos próximos meses.

 

Marcelo Macaue

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